sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Sushi Naka é opção de culinária japonesa em BH



Considerado um dos melhores restaurantes japoneses em Belo Horizonte, o Sushi Naka (Rua Gonçalves Dias, 92, Funcionários) oferece o melhor da culinária nipônica há mais de 20 anos. Inaugurada em 1987, a casa conquistou reconhecimento pela qualidade dos pratos e a simplicidade. O local é famoso pelo apego às tradições orientais.

O casarão de dois andares é comandado por um dos filhos do fundador da casa, Osami Nakao. O sushiman Yoshitada aprendeu com o pai a arte de preparar pratos típicos.
A opção de peixes varia de acordo com as estações do ano. Uma das sugestões de entrada é a lula na manteiga. Para o prato principal uma boa pedida é o teishoku especial (sashimi, tempura e peixe grelhado).

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Vale dos Vinhedos bate recorde de visitantes em 2009



O Vale dos Vinhedos tem sido o roteiro turístico da Serra Gaúcha que mais tem atraído visitantes nos últimos anos. Eleito um dos principais destinos da América Latina, o Vale, que em 2001 registrou um movimento de apenas 45 mil visitantes, fechou o ano de 2009 com 182.229 turistas, um aumento superior a 300%. Nos últimos nove anos o crescimento foi constante.

Este incremento está diretamente associado ao surgimento de novas vinícolas, pousadas e hotéis diferenciados, além de restaurantes únicos e opções em artesanato local responsáveis por uma ampla rede de atendimento ao turista. Atualmente, o roteiro conta com mais de 30 vinícolas abertas a visitação.

De acordo com o presidente da Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale), Aldemir Dadalt, a região é atrativa o ano inteiro. Entretanto, é no período do inverno e durante a vindima, no verão, que o movimento aumenta. “Somente nos meses de fevereiro e março, período da colheita da uva, esperamos receber 37 mil visitantes”, destaca.

Além dos atrativos naturais, quem visitar o Vale dos Vinhedos durante a vindima pode desfrutar de uma intensa programação que inclui visitação e degustação de uvas sob os parreirais, cursos de degustação de vinhos, jantares harmonizados e apresentações típicas que resgatam a cultura da uva e do vinho.

A abertura da vindima no Vale dos Vinhedos acontece neste final de semana em evento realizado no Hotel Villa Michelon, a partir das 17 horas de sábado (30). A programação inclui exposição de uvas, colheita de uva, “pisa” – esmagamento da uva com os pés, missa e filó italiano com a apresentação de corais e jogos típicos.

Confira o fluxo de visitantes:

2001 - 45.000
2002 - 60.000
2003 - 82.000
2004 - 102.000
2005 - 115.737
2006 - 105.617
2007 - 120.962
2008 - 153.779
2009 - 182.229

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Restaurante nomangue apresenta festival de mariscada



O restaurante nomangue (Rua Visconde de Caravelas, 180, Botafogo), no Rio de Janeiro, especializado em frutos do mar, oferece o festival de mariscada. Entre as entradas e os pratos há Ostras ao limão (R$ 15), Ostras gratinadas (R$ 18), Ostras estufadas com ervas (R$ 18), Vinagrete de mexilhão (R$ 8), Mexilhão na casca (R$ 10), Vôngole marinado (R$ 7) e Pasta de mexilhão com cesta de torradas (R$ 10) serão servidos.

Para quem deseja degustar todas as receitas preparadas pelo chef Vaval, a boa pedida é o Mix de conchas (R$ 40), um pouco de cada prato oferecido no festival. O cliente que optar pelo Mix ainda ganha dois chopps de 300ml de cortesia. Para garantir que os produtos estejam frescos, o festival acontece apenas uma vez por semana. Os mariscos chegam vivos da Fazenda Moluskus, em Santa Catarina. O evento acontece toda quinta-feira a partir das 19h.

Serviço:

Restaurante nomangue (Rua Visconde de Caravelas, 180, Botafogo), Rio de Janeiro
Funcionamento: 12h às 17h (seg. e ter.); 12h às 24h (qua. à sab.) e Dom. de 12h às 20h
Capacidade: 70 pessoas

Mais informações: (21) 2225-4028/ 2286-2579

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Vale dos Vinhedos inicia colheita de uvas



O início de mais uma safra da uva é comemorado com entusiasmo no Vale dos Vinhedos, na região da Serra do Rio Grande do Sul. Vinícolas, restaurantes, hotéis e pousadas da região prepararam diversas atrações para encantar o turista e festejar o resultado de mais um ano de trabalho junto aos vinhedos.

Além dos atrativos naturais, quem visitar o Vale dos Vinhedos durante a vindima poderá desfrutar de uma intensa programação que inclui: visita e degustação de uvas sob os parreirais, cursos de degustação de vinhos, jantares harmonizados e apresentações típicas que resgatam a cultura da uva e do vinho. A Vindima 2010 no Vale dos Vinhedos abre oficialmente no dia 30 de janeiro, mas os rituais da colheita podem ser conferidos na região durante todo o primeiro trimestre.

Neste ano, a expectativa da Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale) é de que a nova safra seja festejada por cerca de 37 mil visitantes, incrementando em 15% o fluxo turístico na região. As atrações da Vindima no Vale dos Vinhedos integram a programação do Bento em Vindima. Outros destaques são os jantes harmonizados, que acontecem no Restaurante Canta Maria (RST 470, Km 217, ao lado da Pipa Pórtico de Bento Gonçalves).

Serviço:

Local: Canta Maria Restaurante e Armazém
Horário: a partir das 20h
Dias: Todas as quartas-feiras até o dia 24 de fevereiro

Participantes:

27 de janeiro – Angheben Vinhos Finos
03 de fevereiro – Vinícola Miolo
10 de fevereiro – Vinícola Don Laurindo
17 de fevereiro – Dal Pizzol Vinhos Finos
24 de fevereiro – Vinícola Valmarino

Programação:

Os jantares acontecerão no espaço de eventos do Canta Maria e serão acompanhados por um sommelier. A harmonização dos pratos será com vinhos e espumantes de vinícolas da região.

Mais informações: restaurante@cantamaria.com.br / www.cantamaria.com.br / (54) 3453-1099

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Momento Jazz La Hacienda terá apresentação do Delicatessen



Já está marcada para o dia 20 de março a 2ª edição do Momento Jazz La Hacienda, na Estalagem e Restaurante La Hacienda, em Gramado. A combinação é perfeita para um começo de ano: jazz de qualidade, um cenário paradisíaco, exposição de carros de luxo e gastronomia super caprichada. O show ficará por conta do Delicatessen, grupo vencedor em 2009 do Prêmio da Música Brasileira (antigo Tim), na categoria melhor Disco em Língua Estrangeira, com o trabalho My Baby Just Cares for Me, e do Açorianos do mesmo ano.

Fora a boa música, o lugar é um luxo. Em meio a 68 hectares de natureza exuberante, arquitetura rústico-chique, campos de lavanda, piscina térmica e heliponto, a Estalagem e Restaurante La Hacienda adotou o jazz como trilha sonora oficial. A ideia da proprietária, Elisabete Brochmann, é tornar a cidade serrana, já conhecida por sediar grandes festivais como o de Cinema e o de Gastronomia, também uma referência no jazz, com uma série de shows intimistas. O primeiro, em outubro, teve casa lotada e fila de espera.

O show é acompanhado por um jantar à luz de velas, assinado pelo chef Fred dos Anjos. No cardápio, Salada de Palmito Fresco com Avelã e Molho de Acerola, Salada de Salmão Sucre Salee e Chutney de Pêra, Filet com Ragout de Cogumelos com Aroma da Horta, Peixe com Molho de Tangerina e Mousseline de Cará com Wasabie, Creme Brulee com Perfume de Gengibre. Em meio aos jardins de lavanda, exposição de modelos de carros da Mercedes-Benz, Dodge, Jeep e Chrysler.

Os ingressos já estão sendo vendidos e o La Hacienda oferece pacote especial para hospedagem e show.

Mais informações: www.lahacienda.com.br / (54) 3295-3025

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Evento gastronômico em Lisboa reúne chefs do Brasil



A cidade de Lisboa será novamente palco, entre os dias 10 e 18 de abril, da terceira edição do evento gastronômico Peixe em Lisboa. A iniciativa da Associação de Turismo Lisboa (ATL), ocorrerá no Pavilhão de Portugal, situado no Parque das Nações e contará com a participação dos quatro chefs mais prestigiados do Brasil.

Os profissionais Alex Atala (foto), Claude Troisgros, Bel Coelho e Tsuyoshi Murakami exibirão as suas especialidades que se tornaram referência mundial e, ainda, apresentarão o melhor da cozinha brasileira, a qual é a grande aposta da organização para essa edição.

Além dos brasileiros, consagrados chefs portugueses, como Alexandre Silva (Restaurante Bocca), Bertílio Gomes (Casa da Comida), José Avillez (Tavares), Leonel Pereira (Panorama, Hotel Sheraton), Luís Baena (Manifesto), Miguel Castro e Silva (De Castro Elias), Vítor Sobral (Tasca da Esquina) João Sá e André Simões (G-Spot), e Rui Paula (DOC) também confirmaram a presença no Peixe em Lisboa 2010.

Como nas edições anteriores, a realização tem o apoio do Turismo de Portugal e da Câmara Municipal de Lisboa e conta com a participação dos principais restaurantes da capital portuguesa, os quais funcionarão das 12h à meia-noite. Neste ano, espaços temáticos, como o Mercado Gourmet e as apresentações, ao final da tarde, dos chefs sobre pratos com peixes e mariscos serão os destaques do evento.

A escolha da cozinha brasileira se deu pelo fato do País ser um dos mais lembrados pela gastronomia atual, com ênfase na cidade de São Paulo, que vive um momento de modernização, mas mantém uma grande ligação às tradições e produtos.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

H será inaugurado neste sábado no Rio



Comida franco-italiana com pitadas brasileiras. Essa é a aposta do restaurante H que será aberto ao público neste sábado (23-01) em Vargem Pequena, zona oeste do Rio de Janeiro, com jantar das 20h às 23h. No cardápio do jovem chef Pedro Pecego, é possível saborear, por exemplo, broa de milho com foie gras. Ele tem no currículo passagem pelo Petrossian, em Paris, além de ser discípulo de Flávia Quaresma e Pierre Landry. Recentemente, Pecego foi aceito na conceituada Federazione Italiana Cuochi e ganhou concurso no Rio para concorrer a prêmio na província de Vercelli, região de Piemonte, na Itália, este ano.

Já o sommelier Lúcio de Assis é o responsável pela harmonização dos pratos com os vinhos. Instalado nas dependências do Harmonya Sênior - Spa da Longevidade, o H ficará aberto ao público em geral para jantar aos sábados e almoço aos domingos. No cardápio, entre os destaques de pratos principais estão: medalhão de cavaquinha ao molho de ouriço com prosecco e “talharim” de legumes ao vapor (R$ 68), risoto de lagostim (R$ 46) e braseado de cordeiro com especiarias e polenta cremosa (R$ 38).

No menu de entradas, figo assado com queijo de cabra, mix de folhas ao vinagrete de framboesa com pimenta rosa (R$ 21) e foie gras marinado no vinho do Porto, broa de milho e crocante com castanhas do Pará (R$ 36), entre outras opções. Para adoçar o paladar, opções como praliné de chocolate com amêndoas e sorvete de castanha do Pará (R$ 20) e crème brûlée de chá verde (R$ 18). A proposta de Pecego é atualizar os cardápios periodicamente.

Além dos sabores:

A pianista Rosane de Almeida abre a programação musical no dia 23 com repertório variado com sucessos de Frank Sinatra, Tom Jobim, Roberto Carlos, Vinícius de Moraes, Edu Lobo, Pixinguinha, Djavan, entre outros. Ela é bacharel em piano e regência pela UNI-Rio, além de bacharelado e mestrado em composição pela UFRJ. Com curso de extensão em composição e piano no Conservatório Estatal de Moscou, na Rússia, a especialista também já participou de festivais na cidade italiana Turim. Rosane tocará também nos próximos jantares de sábado do restaurante H.

Para os almoços de domingo, a festa ocorre das 13h às 17h, no tablado de madeira da parte externa, próximo ao gramado do Harmonya Senior - Spa da Longevidade. Dois grupos de músicos se revezam a cada semana. No dia 24, Bia Falcão e Quinteto apresentam o melhor do samba e da bossa nova. No dia 31, entra em cena o grupo Pisando Macio com chorinho. E, assim, sucessivamente.

Mais informações: (21) 2441-8150

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Bar e Restaurante Urca oferece combinação perfeita para este verão



A estação mais esperada pelos cariocas chegou com tudo e a opção é curti-la ao ar livre e aproveitar o sol do horário de verão. No Bar e Restaurante Urca (Rua Cândido Graffrée, 205, Urca) os clientes encontram a combinação perfeita com cerveja sempre gelada, os melhores petiscos e a mais bela vista da Baía de Guanabara.

O Bar Urca está integrado ao cartão postal do Rio. O bate-papo é acompanhado pelas casquinhas de frutos do mar, sardinhas fritas, pastéis, empadinhas e o irresistível bolinho de bacalhau (foto).

Confira os valores dos itens do bar:

:: Cervejas:
Bohemia e Original - R$ 5,50
Brahma e Antártica - R$ 4,50
Skol - R$ 5,00

:: Petiscos:
Casquinha de frutos do mar - R$ 9,00
Pastel de camarão - R$ 1,50 unidade
Pastel de queijo e carne - R$ 1,40
Bolinho de bacalhau - R$ 2,00
Empada - R$ 3,20 (exceto as de frango e queijo que custam 2,80)
Bolinho de Aipim - R$ 2,20
Kibe de peixe - R$ 2,50
Kibe de carne - R$ 2,00

Serviço:
Bar e Restaurante Urca
Endereço: (Rua Cândido Graffrée, 205, Urca)
Funcionamento: Segunda a sábado, das 11h às 23h. Domingo, das 11h às 19h

Mais informações: (21) 2295-8744

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Nam Thai serve a legítima comida tailandesa no Rio



O restaurante Nam Thai (Rua Rainha Guilhermina, 95 loja A e B, Leblon - Zona Sul), no Rio de Janeiro, serve comida tailandesa conforme as exigências do governo do País do sudeste asiático. O selo de qualidade Thailand´s Brand, outorgado pelo ministro de Comércio Exterior da Tailândia no dia 17 de maio de 2006, em cerimônia realizada em Bangkok, fez com que o restaurante carioca se aliasse a um seleto grupo de 250 estabelecimentos em todo o mundo.

O selo incentivou o médico aposentado e chef de cozinha, David Zisman, a investir no negócio. Em 2007, o restaurante passou por uma reforma, que resultou na ampliação do salão e na reformulação de todo o seu cardápio. Mesmo assim, a casa manteve seu clima intimista. A cozinha também aumentou e o sistema de atendimento está mais ágil.

Os peixes e os frutos do mar são as principais pedidas. A série de pratos principais como o salmão kaeng daeng (com curry vermelho), pla neung kraien jiow (filé de peixe no vapor com molho de alho e gengibre fritos), camarão kung ton kati kamin (preparado com leite de coco, capim limão e cúrcuma) é destaque no Nam Thai.

Outros pratos muito pedidos são o pad thai (talharim de arroz com camarão, amendoim, tamarindo e especiarias) e o pla neung manao (filé de peixe preparado no vapor com molho picante de limão guarnecido de arroz de jasmim com pó de camarão seco, cebolinha e raspas de capim-limão). Para a sobremesa, o conselho é experimentar o arroz doce brûlé com manga fatiada.

Mais informações: (21) 2259-2962/ 2259-3172

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Festival BH Sabor e Arte tem menu degustação com preços promocionais



O Festival BH Sabor e Arte 2010, evento da Abrasel Minas que integra o Verão Arte Contemporânea (VAC), em Belo Horizonte, apresenta um menu degustação criado especialmente para o festival a preços promocionais. Ione de Medeiros, idealizadora do VAC, destaca que em uma semana de atividades o festival vai propor o olhar e o paladar dentro de uma visão expressiva e estética da culinária. O evento inicia no dia 29 de janeiro e se estende até o dia 07 de fevereiro.

No total são doze dos melhores restaurantes da capital mineira que integram o circuito: A Favorita, Bistrô Verde Essencial, Chez Bastião, D’Istinto, Flores Restaurante, Haus München, Hermengarda, La Pasta Gialla, O Dádiva, Restaurante Merlin, Trattoria Via Destra e Vecchio Sogno.

Verão Arte Contemporânea:

O evento tem como objetivo atender a demanda e a diversidade de linguagens da produção cultural, de Belo Horizonte, reunindo artistas das áreas de teatro, dança, gastronomia, música e artes visuais.

Serviço:

3ª Edição Festival BH Sabor e Arte
Data: de 29 de janeiro a 07 de fevereiro

Mais informações: (31) 3282-5533

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Quincho foca na culinária gaúcha em Porto Alegre



A regionalização da culinária já está consolidada. Cada local procura mostrar o que há de melhor para valorizar a cultura local. Em Porto Alegre esta tendência vem surgindo aos poucos, com predominância nos assados e guarnições como polenta e farofa de erva-mate, que pode ser degustada no restaurante Bah, localizado no BarraSulShopping.

O Quincho - típico sabor gaúcho (Rua Pedro Chaves Barcelos, 651, Bairro Mont Serrat) apresenta uma proposta semelhante. O nome do estabelecimento significa proteção no idioma quéchua. A proposta é apresentar sabores das cidades e dos campos do Rio Grande do Sul, além de pratos consagrados da cozinha internacional preparados ao gosto dos gaúchos.

Um dos destaques é o Pernil de Cordeiro à Moda da Estância, que acompanha purê de batatas, farofa, cebolas carameladas, tomates assados, molho de carne e alecrim. Este prato serve duas pessoas e leva em torno de 35 minutos para ficar pronto.

Os valores dos pratos variam de R$ 41,00 a R$ 60,00, e o restaurante abre de segunda a sábado, a partir das 19h.

Mais informações: (51) 3331-0302

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Pátio Havana conta com excelentes pratos em Búzios



Para quem está em Búzios, uma boa pedida é conferir a culinária do Pátio Havana (Rua das Pedras, 101). O restaurante prioriza os frutos do mar, mas também há filés e carré de cordeiro (foto). A chef Michelle Marucco de Oliveira Pontes assumiu as panelas do estabelecimento em 2008, depois de ter passado pelo Hotel Mas Des Herbes Blanches (Relais Chateau) – Joucas/Provence e a Brasserie Le Renaissence – Gordes/Provence, na França, Restaurantes Margarida Café e O Porto, em Paraty, e Tankamana Eco Resort, em Itaipava.

Ela apresenta uma gastronomia contemporânea, que atende um público internacional exigente e eclético. Não duvide em chamá-la e aceitar qualquer sugestão desta jovem paulista formada no Senac de Campos de Jordão. O que não estiver na carta ela criará com muito prazer. “Neste cardápio tentamos sempre harmonizar os pratos com os vinhos, aproveitando as alternativas de Célio Alzer”, afirma a chef. Alzer é professor da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS/RJ) e consultor do Pátio Havana.

Saiba mais sobre o lugar:

O Pátio Havana reproduz em parte os singulares pátios da capital cubana. O espaço convida a assistir os últimos lançamentos em DVDs no telão, a dançar samba e salsa, shows musicais ao vivo e os já tradicionais festivais de jazz e blues, em julho, e o festival de verão durante a alta temporada. Na adega, é possível apreciar os melhores vinhos, selecionados entre os dez países produtores mais tradicionais. Um dos atendentes acompanha o cliente mediante visita guiada. Degustações de queijos e vinhos podem ser marcadas com antecedência.

No Clube do Whisky, o apreciador de um bom whisky escocês encontra o espaço ideal para relaxar e também se divertir, jogando a tradicional sinuca com vista para o mar e ar condicionado no verão. Campeonatos de sinuca e gamão são realizados durante o ano.

Mais informações: eventos@chezmichou.com.br / (22) 2623-2169

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Bistrô Porto Alegre serve feijoada neste verão



As altas temperaturas neste verão em Porto Alegre não foram suficientes para afastar os apreciadores de uma bela feijoada no domingo. E quem agradece é o chef Mauro Souza do Bistrô Porto Alegre, do hotel Sheraton, que assina este típico prato brasileiro, que leva charque, lombo, paio, bacon e costelinha de porco. As sobremesas também são o ponto alto do local, com opções de quindim, cocada, arroz doce e ambrosia.

Serviço:

O quê: Feijoada aos domingos no Bistrô Porto Alegre
Onde: Sheraton Porto Alegre Hotel
Rua Olavo Barreto Viana, 18, térreo – Bairro Moinhos de Vento
Atendimento: Aos domingos, das 12h30min às 15h30min
Quanto: R$ 39,00 + 10%
Cartões: Todos os cartões, exceto Banricompras e Hipercard
Estacionamento: Serviço de manobrista
R$ 15,00 as duas primeiras horas e R$ 3,00 a hora adicional

Confira uma receita de peixe com inspiração no Pantanal



O chef Fred dos Anjos, que supervisiona o restaurante Épico (Avenida João Obino, 300), em Porto Alegre, elaborou uma receita de um prato com inspiração no Pantanal, o “pintado com purê de pequi e molho de limão”.

Confira a receita para duas pessoas:

INGREDIENTES:
- 400g de pintado
- 120g de pequi
- 50ml de nata
- 7g de sal
- 50ml de azeite de oliva
- 4 limões
- 30g de alho-poró
- 90g de manteiga
- 1g de açafrão
- 300g de batata
- 20ml de espumante
- 5g de anis estrelado
- 1 bastão de canela em pau
- 1g de cadamomo

MODO DE PREPARO:

- Purê:
Coloque as batatas para cozinhar durante 30 minutos. Triture com um mix,
misture o pequi, 2g de sal e a manteiga

- Molho:
Coloque numa frigideira o alho-poró e a manteiga para refogar durante
2 minutos e acrescente o espumante. Junte a nata e deixe cozinhar por 4 minutos,
acrescente as especiarias para fazer infusão. Bata com o mix para emulsionar,
coloque as raspas do limão e o suco para aromatizar

- Pintado:
Aqueça uma frigideira com o azeite de oliva para selar o peixe

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Dona Nelsa é uma das principais chefs em Minas Gerais



O restaurante Xapuri (Rua Mandacarú, 260, Pampulha), em Belo Horizonte, oferece o que há de melhor na tradicional culinária mineira. Inaugurado em 1987, depois que Dona Nelsa, na foto ao lado do cantor e compositor Ed Motta, adquiriu o terreno ao lado de sua casa, o restaurante era conhecido como “Atrás da Moita”. Os amigos frequentadores deram esse nome devido a uma “moita” na entrada. Mas Nelsa sempre insistiu em fixar o nome Xapuri. O nome surgiu graças a uma viagem de um “tio” de Nelsa à Xapuri. Dona Nelsa gostou muito do nome, porque na língua indígena, Tupi Guarani, Xapuri quer dizer: “lugar bom”.

Graças ao seu talento, a “Dona Nelsa”, como é carinhosamente chamada pelos amigos, hoje é considerada uma das melhores chefes de cozinha típica mineira do Brasil. Não tem como falar em Restaurante Xapuri sem falar em Nelsa Trombino. Desde o começo, a criação dos deliciosos pratos deve-se à vivência de Dona Nelsa e da história brasileira e, principalmente, da mineira. A preocupação sempre foi fazer uma comida mineira simples, com muito amor e dedicação e com o mais alto padrão de qualidade.
Mesmo com a expansão, sendo hoje considerado o melhor restaurante de comida mineira, Dona Nelsa até hoje coloca a mão na massa e não deixa de controlar rigorosamente toda a produção, inclusive dos eventos realizados fora do restaurante.

Breve histórico de Dona Nelsa:

Nelsa Trombino nasceu em Cubatão, no estado de São Paulo. Aos 23 anos casou-se e mudou-se para Minas Gerais. Morou em uma fazenda perto de Lagoa da Prata onde pôde unir sua rica bagagem da culinária italiana (herança dos pais) à cozinha regional brasileira. Nelsa começou sua carreira oferecendo suas invenções da comida mineira a amigos e vizinhos.

Em 1980, mudou-se para Belo Horizonte. Foi gerente da Academia Samuray´s, mas não deixou de lado sua paixão pela culinária. Vendia queijos, bolos, roscas e doces. Com muito trabalho comprou um terreno e construiu uma casa na Pampulha. O fogão a lenha, que não poderia faltar, estava lá.

A partir de então, todos os finais de semana, a casa ficava cheia de amigos, parentes e vizinhos. Todos vinham saborear a deliciosa comida da Dona Nelsa. A fama foi se espalhando, mas como o orçamento da família era pequeno, surgiu a ideia de começar a cobrar pelos almoços. Nelsa adquiriu o terreno ao lado de sua casa e em 22 de agosto de 1987 inaugurou o Restaurante Xapuri.

A partir daí, Dona Nelsa, como é conhecida pelos amigos, trilhou um caminho de muito trabalho, mas que gerou seus frutos. Hoje, graças ao seu talento, ela é considerada uma das melhores chefes de cozinha típica mineira do Brasil.

Mais informações: contato@restaurantexapuri.com.br / (31) 3496-6198

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Don Curro serve a legítima “paella” na capital paulista




Os pratos servidos pelo restaurante Don Curro (Rua Alves Guimarães, 230, Pinheiros), em São Paulo, seguem as características tradicionais da cozinha espanhola trazidas pelos criadores do restaurante, em 1958. No restaurante é possível provar a especial “Paella Don Curro com Lagostas”, preparada com arroz e açafrão espanhol, mariscos, camarões, lulas, frango, pimentões, ervilhas e lagosta.

A história deste tradicional prato espanhol teve início quando os camponeses da região de Valência, na Espanha, saíam de madrugada para o trabalho, nos séculos 16 e 17, e levavam azeite, arroz, sal e uma panela redonda, ampla e rasa, com alças, a que davam o nome de “paella” – e não “paellera”, como dizem alguns atualmente. Ainda de manhã, capturavam um coelho ou pato selvagem, caracóis nativos e colhiam legumes da estação.

Ao meio-dia, reuniam-se em torno do fogo e iniciavam o ritual do almoço. Era um momento de sociabilidade e congratulação. Na “paella”, utensílio derivado de “patella”, a bandeja usada pelos romanos nos rituais de fecundação da terra, colocavam azeite, carnes, vagens, águas, favas, sal, caracóis, açafrão e arroz. Só mais tarde acrescentaram o tomate, ingrediente originário da América, que chegou à Espanha após a viagem pioneira de Cristóvão Colombo, e o frango, nobre a caro demais para os padrões rurais da época.

Essa é a história oficial da “paella”, o prato de origem espanhola mais preparado no mundo. Ao migrar para ouras regiões, a receita valenciana sofreu interessantes aculturações. Surgiram a “paella marinera”, feita com peixes e frutos do mar; a “mista”, à base de peixe, frutos do mar e carnes; a “negra”, com tinta de lula.
Além disso, apareceram “paellas” apenas com verdura, alcachofra, fígado ou morcela. Mas existe uma variante da “paella” com massa, a “fideuà”. O nome vem de “fideo”, que em espanhol significa aletria, macarrão. No poro de Gandia, em Valência, conta-se que a “fideuà” surgiu acidentalmente. Os pescadores usaram massa porque não tinha arroz para juntar aos ingredientes.

A “paella” é sobretudo um prato festivo, que os espanhóis saboreiam em batizados, casamentos, feriados religiosos e fins de semana. Como o churrasco brasileiro, sua preparação compete ao homem, geralmente ao chefe da casa. É feita de preferência ao ar livre, em fogo a lenha, longe da cozinha e da conotação feminina que ela possui. Ali, sem perigo de arranhar sua virilidade, o homem elabora um prato complicado e barroco, generoso e rico, recebe elogios e ocasionais aplausos. Apenas aos filhos homens transmite os truques herdados dos ancestrais ou que descobriu na exibição culinária. Com essa conotação machista, a “paella” se espalhou pela Espanha e chegou ao Brasil, no final do século 20.

Antigamente, o fogo era exclusivamente a lenha. O domínio da chama, com seus significados ambivalentes – simboliza purificação e castigo, superioridade e transformação – engrandecia a exibição viril. Localizado junto ao Mediterrâneo, o território de Valência possui raros bosques naturais. A falta de lenha obrigava os camponeses a fazerem fogo com ramos e lascas de arvores frutíferas, sobretudo com laranjeiras, cultivadas há séculos na região. Esse material, de composição ácida, produzia brasas miúdas, uniformes, de calor intenso. Por outro lado, seu perfume agradável impregnava e temperava suavemente a comida. A tecnologia moderna criou o fogo a gás e a “paella” o incorporou. O prato nacional da Espanha perdeu um pouco da magia original, mas continuou a ter importância social. Não nos referimos aqui à “paella” feita no dia a dia, no fogão de casa. Tem expressão cultural de natureza diversa.

O sucesso da “paella” depende de inúmeros fatores. Usa-se exclusivamente a panela tradicional porque ela possui muita base e pouco fundo. É a única capaz de cozinhar o arroz em extensão e não em altura, como manda a receita.
Sua superfície ampla garante a perfeita evaporação da água. O grão do arroz deve ser médio, com 5,2 a 6 milímetros de comprimento. É o que absorve melhor os sabores do cozimento, sejam carnes, peixes, frutos do mar, verduras ou legumes. Na prática, funciona como uma pequena esponja. O ponto de cozimento também é importante. O arroz precisa ficar inteiro, seco e solto. Se passar, rompe o grão e desperdiça o amido. O sabor diminui e a textura se trona pastosa.

Como o arroz não pode ser mexido durante o cozimento, há quem diga que a parte mais deliciosa fique no fundo e nas laterais. É o “socarrat”, ou seja, os grãos que pegam na “paella”, adquirindo cor marrom e queimadinho crocante. A quantidade de azeite deve ser bem dosada, pois a “paella” não pode ser gordurosa. Finalmente, também se dá muita importância ao volume de água. Se excessivo, atrapalha todo o cozimento. Muitos valencianos acreditam que a verdadeira “paella” é feita com água de sua terra natal. Na Espanha, esse zelo regional dá origem a piadas. Mesmo assim, sempre que vão preparar a receita longe da casa, alguns continuam a carregar água valenciana.

Mais informações: contato@doncurro.com.br / (11) 3062-4712