A consagração veio no período de Napoleão Bonaparte, que a partir da Revolução Francesa promoveu leilões das propriedades, estabelecendo o capitalismo através da exportação para muitos países europeus, principalmente para a Rússia.
Na Borgonha se cultiva apenas quatro variedades: Aligoté, Gammay, Pinot Noir e Chardonnay. E a exigência com a qualidade é cada vez maior, tanto é que a região ao Sul, a Beaujolais – conhecida pela produção de Gammay – foi excluída por não seguir a regras severas de qualidade, pois colocou no mercado vinhos com apenas seis meses em barril de carvalho e sem nenhum controle. Todas estas informações foram apresentadas pelo chef francês e consultor vinícola Jean Claude Cara, que esteve Np início deste mês de dezembro em algumas cidades do Rio Grande do Sul para fazer uma série de palestras sobre os vinhos da região.
Cara ressalta que as colinas de 700 metros de altura são fundamentais para o micro-clima na Borgonha, sendo que a classificação entre os vinicultores sobre as condições geológicas e climáticas diferenciadas é denominada de “climats”. “Há mais de 700 vinhos diferentes na Borgonha, além da necessidade de se avaliar a safra e o tempo de guarda. É impossível uma pessoa conhecer os vinhos da Borgonha, tamanha é a complexidade”, resume Cara. A Borgonha conta com 29,5 mil hectares de vinhedos classificados em AOC (Apelação de Origem Controlada) divididos em 61% de vinhos brancos, 31% de tintos e rosés e 8% de crémant.
Após a apresentação, o chef de cozinha realizou uma degustação com quatro exemplares na Fundação Ecarta (Av. João Pessoa, 943), em Porto Alegre. Confira nas fotos abaixo:
